quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012


Inspirado nestes programas televisivos (e agora também nos portais da internet), resolvi também dar uma revisada em tudo que aconteceu neste ano no Blog “E por falar em pastoral...”. Foi uma viagem para mim. Espero que seja para você também. Quem quiser rever o texto, é só clicar no link correspondente. Vamos lá.

O ano começou falando da importância de um evento pejoteiro que estava para acontecer: o X Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Falou-se também de um dos símbolos mais comuns que carregamos e do seu sentido: o anel de tucum. Terminamos o primeiro mês perguntando se todo mundo pode ser pejoteiro.


Em fevereiro tivemos mais quatro assuntos: a Pastoral da Juventude Estudantil, texto escrito pelo companheiro Lobinho, sobre assessores que querem dominar seus grupos, sobre a importância de se continuar a falar dos mártires da caminhada e 10 dicas sobre como trabalhar em grupo.


Já em abril, o primeiro tema falava sobre a importância de existir algo como a PJ e onde está sua verdadeira contribuição. Comemorou-se também os dois anos do blog com um texto falando sobre amores que surgem na pastoral (como o meu!), e comentou-se sobre a fofoca, como um elemento desagregador (mas sempre presente) dos grupos.

Quando chegamos em maio, o primeiro assunto era sobre os momentos de parada na pastoral. Continuamos falando sobre as características que devem ser cultivadas em quem deseja ser um bom líder. Fizemos uma releitura do texto de Emaús na perspectiva de um grupo de jovens desanimado. E terminamos o mês com um relato pessoal da minha história pastoral, embalada por uma canção da Legião Urbana.

O mês de junho teve três textos provocativos totalmente motivados pelo Encontro Regional da Pastoral da Juventude que aconteceu no estado de São Paulo. Um tratava da assessoria, outro das nossas opções pastorais e o terceiro sobre nossa organização. Houve ainda um quarto texto, bem pessoal, sobre um amigo que teve que se afastar da PJ. Quem não conheceu um caso assim, não é?

Chegamos em julho de 2012, com uma marca histórica. Este é o mês com mais acessos na história do blog até agora. Foram cinco artigos. O primeiro, uma livre adaptação da música de Violeta Parra, agradecendo a Deus o dom da vida. O segundo é o texto mais lido deste ano. Trata-se de um apelo necessário: É hora de botar a Campanha da Fraternidade de 2013 na rua. O terceiro vem buscar a inspiração bíblica de um dos gritos mais conhecidos da PJ. O quarto texto é uma resposta pessoal a uma jovem coordenadora diocesana com algumas questões interessantes. E o quinto e último texto do mês questiona a virtualidade das nossas relações.

Em agosto eu estava em férias e pude escrever também mais cinco textos! Nas reflexões sobre o DNJ 2012, conversamos sobre o tema da felicidade e apresentei uma boa chave bíblica sobre o tema. Por ser o mês da vocações, era importante levantar também esta reflexão no blog. Pude viver com intensidade o Encontro Nacional de Assessores e partilhei a experiência num outro texto. Uma outra ideia interessante que vale a pena resgatar com nossos grupos é sobre os pensamentos que estão por trás do conceito “Juventude”. E fechamos o mês com uma reflexão sobre o termo “esperançar”.

Entramos em setembro e novamente temos cinco textos. Começamos com um paralelo entre nossa vivência pastoral e o texto das “Bodas de Caná”. Em seguida houve um texto que relatou a experiência que tive com um projeto de formação que estou envolvido no Instituto Paulista de Juventude. O terceiro texto trouxe um fato comum em muitos grupos por aí: os amores e namoros que surgem e que acabam dentro dos grupos pastorais. O quarto texto vem com uma reflexão pessoal sobre como a PJ está esparramada em tantos cantos do país. E como a história é parecida em seus formatos e passagens. E o mês termina com um conto fictício sobre o reencontro de uma coordenação diocesana que não se via há quase 20 anos.

Em outubro, os temas foram três: os maus exemplos de coordenação de grupos que não permitem o crescimento dos participantes (na verdade, uma releitura dos textos clássicos de Jorge Boran), uma coordenadora que está desanimada com o caminhar do seu grupo e quer dar um tempo de tudo e 10 dicas para montagem do calendário de atividades do próximo ano.

Chegamos em novembro com outros três textos, com três perguntas instigantes em cada um: é possível se dizer cristão e não se sentir incomodado para agir contra as injustiças e a falta de perspectivas de vida? A estrutura organizativa da PJ é pesada demais e não ajuda a cumprir sua missão? Estamos “condenados” a ficar ouvindo as mesmas críticas de sempre e a repetir os passos sem buscar novas alternativas?

E o ano acaba com outros três textos (além deste, claro), todos motivados por fatos recentes que eu pude presenciar. Há muita gente adoecendo nas nossas coordenações pastorais porque o encargo é pesado demais para elas. Como ajudar para que a situação não chegue a esse ponto? O segundo texto fala de uma realidade combatida pela PJ e pela Igreja como um todo: a discussão sobre a mudança na legislação da maioridade penal. A PJ é contra. E você? Por fim, entre comemorações de títulos, piadas sobre as derrotas alheias, preconceitos futebolísticos e amor pelos times de coração há um paralelo significativo entre esta realidade e a nossa vivência pastoral.

Foram quarenta e seis textos neste ano (contando com este), quase um por semana. Um público sempre crescente. Leitores em todos os estados do Brasil e fora dele também. Não imaginava isso quando comecei a publicar em 21/04/2010. Só queria partilhar um pouco do que aprendi na PJ com tantas pessoas bacanas e ajudar a firmar um pouco mais nossa identidade pastoral entre aqueles que querem nos conhecer melhor. No decorrer do tempo passei a desejar que este blog servisse de inspiração a outros escritores a permanecerem firmes e a botar seus textos para circular. Deus me deu a graça de ver estas coisas acontecerem. Quem sabe outros desejos virão. Quero continuar a escrever mais e mais. Ideias não faltam. Que venha o ano novo! Paz e desafios a todos nós.

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