quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dez papos sobre grupos de jovens

Não sei se o nobre leitor ou a querida leitora fez ou faz parte de um grupo de jovens. Sei menos ainda se você está ou não em alguma instância pastoral que deveria (deveria não, deve) subsidiar, acompanhar e ajudar a articular estes mesmos grupos. Eu posso dizer por mim. Sim, eu estou numa instância pastoral hoje, enquanto escrevo estas linhas. E creio que, com o pouco que aprendi, mesmo que não estivesse em instância nenhuma, seria meu dever contribuir com estes grupos.

Pois bem, para quem acompanha este blog ou para quem tem tempo de ficar pesquisando os textos que aqui se encontram, já tem a noção de que ele não nasceu ontem. São mais de cento e oitenta postagens e quase quatro anos de publicações. Todos eles voltados à PJ e boa parte deles aos grupos de jovens.

Desde o final do ano passado vem sendo gestado o primeiro filho deste blog: o videolog, ou vlog, “Pejotando”. Foi pensando nos grupos de jovens da pastoral da juventude que a equipe deste vlog resolveu inaugurar um canal com uma série de vídeos temáticos voltados a eles. Além do tema em si, pensamos em rechear cada vídeo com uma leitura bíblica de apoio, com indicação bibliográfica, poesia e música.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Alargar o horizonte

Outro dia, numa conversa, um jovem perguntou quem era Dom Luciano Mendes de Almeida. Falecido há mais de sete anos, talvez fosse natural que aquele jovem não o conhecesse. Mas não deveria. É nossa missão perpetuarmos a memória daqueles que representaram um projeto de vida baseada no Evangelho e, consequentemente, de lutas populares.

Bispo auxiliar em São Paulo e arcebispo em Mariana, Dom Luciano era um Pastor, fosse no ambiente carcerário, na luta pelos direitos humanos, pela participação da juventude, da dignidade das famílias camponesas, da vida das crianças ou no caminhar com os mais excluídos.

O artigo abaixo foi publicado originalmente em 15 de janeiro de 2005 para a Folha de São Paulo. O texto, que é indicado aos adultos (sejam ou não assessores; sejam ou não católicos), sugere uma série de reflexões. Sim, passados nove anos, muita coisa mudou, porém há tantas coisas iguais. Talvez seja uma afronta, já que estas poucas linhas não podem representar quem foi Dom Luciano. Mas esta é uma introdução, uma lembrança, um aperitivo para pesquisas maiores. Que suas palavras ainda possam nos incomodar e levar-nos a uma reflexão e mudanças de atitudes.