domingo, 27 de agosto de 2017

Que marcas que a PJ deixou?

Aqueles dias eram tempos de sonhos. Cinco amigos, ou melhor, quatro amigas e um amigo. Meados dos anos 2000. Grupo de jovens da paróquia. Uma formação bem feita. Um acompanhamento exemplar. O desejo de semear o Reino de Deus era enorme. A articulação conduzida como deveria sempre ser. Vários grupos se conheciam. O DNJ era famoso.

Havia uma promessa particular entre estes jovens amigos. Eles queriam ver e ajudar a fazer do mundo um lugar melhor. Queriam se capacitar. Olhavam o futuro com esperança. Seguir o exemplo de Jesus era condição. Mas passados cerca de 10 anos, o que ficou?

sábado, 12 de agosto de 2017

Você já pensou em seu projeto de vida?

Um dos grandes presentes que a Pastoral da Juventude me deu foi apresentar a ideia de desenvolver um projeto de vida. A sensação de ser levado pela maré, de seguir tendências, de não se ter o mínimo controle da própria existência é, no mínimo, preocupante.

A gente aprende desde cedo na PJ que é preciso que o/a jovem seja protagonista de sua própria história. Isto não pode ser tomado de uma maneira desconectada da realidade, sem um fundamento sólido, sem valores éticos e morais e sem entender as perspectivas que se apresentam diante de si.

A ideia de que “o futuro a Deus pertence” nos passa o sentimento de confiança espiritual, mas corre o risco de nos tirar a responsabilidade pelas nossas decisões. Fato é que tudo que fazemos ou deixamos de fazer apresenta, de certa forma, resultados nos passos que ainda serão dados.

sábado, 5 de agosto de 2017

Minha amiga pejoteira


Minha amiga é pejoteira. Talvez se dissesse só isso bastaria, mas é preciso explicar. Poderia até dizer que ela é um exemplo típico, mas não seria verdade. Embora muitas possam se identificar com sua trajetória, ou ver nessas linhas os traços de muitas caminhadas, eu escrevo pensando nela.

O que a faz então tão diferente de tantas histórias que aqui e ali são paralelas ou coincidentes? Sabe a história do Pequeno Príncipe e a rosa? O tempo dedicado a ela foi que a tornou especial para o príncipe. Se você não leu essa história, leia.

Ela é especial, ao menos para mim (e sei que para mais um tanto de gente), porque eu a conheci, porque eu a vi sorrir, gargalhar, sentir raiva, chorar. Porque lhe ofereci o ombro, sentei ao seu lado, ouvi seus sonhos, aconselhei-a, repreendi-a, tomei chamada dela. Trocamos e corrigimos textos um do outro, trocamos mensagens pela internet, conversamos pelo computador ou pelo celular. Viajamos juntos, fomos aos mesmos locais, na realidade concreta e também nos sonhos por um mundo melhor e pelo melhor da PJ.