domingo, 24 de março de 2013

Uma igreja pobre para os pobres


Falávamos em outro artigo sobre a opção preferencial da Igreja pela juventude. Ao olharmos nos documentos da Igreja, no entanto, é anterior a ela a opção pelos pobres. Em tempos de teologia da prosperidade, consumismo, crises econômicas aqui e ali, falar novamente dos pobres parece meio fora da ordem.

Para a Pastoral da Juventude, a opção pelos pobres nunca esteve fora da pauta. Por ser opção da Igreja, ela deve se pautar em ações. E toda ação evangelizadora concreta se dá por meio das pastorais. No entanto, os pobres e as causas da pobreza estavam ficando mais matizados nos discursos eclesiais.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A importância dos nós


Há uma dinâmica muito utilizada nos grupos de jovens em especial quando queremos falar de liderança ou de busca por soluções. Chama-se “Dinâmica do Nó”. Se você não a conhece, por favor, acesse o conteúdo da dinâmica antes de continuarmos http://dinamicaspj.blogspot.com.br/2011/06/dinamica-do-no.html. O aspecto que eu gostaria de trabalhar, no entanto, é outro.

Há quem passe a vida inteira afirmando que gosta e deseja ter uma vida tranquila, estável, sem surpresas. Há quem se incomode com o questionamento, com a dúvida, com a incerteza. E eu fico me perguntando por que alguém desejaria uma vida sem novidades? Por que a rotina é mais atraente que o inesperado? Por que portar-se como um copo cheio e incapaz de receber mais água, se há tanta gente com sede por aí?

Causa-me estranheza realmente. Especialmente se este comportamento estiver presente no meio da juventude. Adultos já tomaram muito tapa na vida e cansaram um pouco desta brincadeira. Associam muitas vezes a novidade de um fato a uma nova surpresa desagradável. Nós, os mais velhos, por vezes perdemos a curiosidade de experimentar algo diferente pelo medo do arrependimento ou da dor. E jogamos fora uma oportunidade bacana de ter uma nova visão de um fato.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Por uma pastoral menos medíocre


Para quem não assiste ao reality show Big Brother Brasil, vou contar uma coisa. Há uma prova feita entre os participantes que já aconteceu em várias edições. Eles são colocados de frente a uma bancada, sem comunicação com os demais e tendo diante de si duas placas: uma com a palavra SIM e outra com a palavra NÃO. O apresentador faz algumas afirmações e eles devem responder não como pensam, mas como acham que a maioria dos participantes irá responder. A cada rodada, sai da brincadeira quem responde com a minoria.

Você acha absurdo? Acha que é um reforço a um comportamento social que pouco contribui para a dinâmica e o diálogo social ou para a livre circulação do pensamento? Acha que SIM? Levantou a plaquinha? Caso tenha levantado, então está eliminado da brincadeira.

domingo, 3 de março de 2013

A tal opção preferencial pela juventude

Documentos da Igreja a apontam. Pessoas repetem a afirmação por aí. E neste ano de 2013 será especialmente citada. Mas será que todos os que ouvem tal afirmação tem a mesma interpretação? O que significa de fato a Igreja afirmar que fez uma opção preferencial pela juventude?
 
Num artigo anterior, já discutimos sobre as diferentes razões apresentadas pelas pessoas para investir (ou não) na juventude. A realidade da pessoa, seu histórico, sua visão de juventude e de Igreja são a base para responder a esta questão do investimento. Mas será que elas também servem para explicar os entendimentos que possam aparecer a respeito da opção preferencial pela juventude?
 
O padre Jesuíta João Batista Libânio disse certa vez que para ajudar a entender uma frase ou expressão, podemos começar analisando palavra por palavra, suas origens e significados para depois entendê-las todas juntas e posteriormente no contexto citado. Achei uma boa dica. E será como faremos neste texto.